quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

#Sem a Cachaça Ninguém Segura esse Rojão


Governo da Bahia libera 

bebida alcoólica nos estádios

Por: Nito Costa.

     Na ultima sexta-feira, 14, o governador da BA, Jaques Wagner (PT), sancionou a lei 12.959/14, que autoriza e regulamenta a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios e arenas desportivas. A nova lei autoriza a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em bares, lanchonetes e congêneres destinados aos torcedores, bem como nos camarotes e espaços VIP dos estádios e arenas. De acordo com a norma, a comercialização deve ter início duas horas antes da partida. O texto foi apresentado e aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia e é do deputado João Bonfim (PDT) .

A lei determina que as bebidas sejam vendidas e entregues apenas em copos plásticos com capacidade de até 500 ml. Além disso, define que o fornecedor que vender o produto à menores de 18 anos poderão ser multados e/ou sofrer suspensão.



No que diz respeito aos Interesses Econômicos o texto foi aprovado a despeito do posicionamento contrario da Polícia Militar da Bahia, que emitiu parecer por meio do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos, e do Ministério Público do Estado da Bahia. O promotor de Justiça Olímpio Campinho afirmou que a lei atende aos Interesses Econômicos das cervejarias, sobretudo o Grupo Petrópolis, que detém exclusividade de venda na Arena Fonte Nova por dez anos.


A exclusividade é resultado de um contrato de "naming rights" assinado com o governo baiano, no qual a cerveja Itaipava passou a dar nome ao estádio baiano. O governo recebe R$ 10 milhões anuais da cervejaria como contrapartida. O Ministério Público da Bahia informou que vai contestar a nova lei na Justiça.



Mais uma vez as forças imperialistas conseguem passar por cima de determinadas leis e opiniões. Não tenho nada contra a venda de bebidas alcoólicas em grandes eventos (claro, desde que o preço não seja abusivo), mas com isto fica muito claro que o Interesse Econômico é o BIG BOSS Histórico. Destarte, só resta dizer: se beber não dirija!



LEI Nº 12.959 DE 14 DE FEVEREIRO DE 2014

Dispõe sobre a autorização e regulamentação da venda e o consumo de bebidas alcoólicas em eventos esportivos, estádios e arenas desportivas no Estado da Bahia.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre a autorização e regulamentação da venda e o consumo de bebidas alcoólicas em eventos esportivos, estádios e arenas desportivas no âmbito do Estado da Bahia.
Parágrafo único - Para todos os efeitos legais, considera-se fornecedor, nos termos da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, a pessoa jurídica ou física responsável pela venda de bebidas alcoólicas nos estádios e arenas desportivas.

Art. 2º - A venda e o consumo de bebida alcoólica em estádios e arenas desportivas são permitidos nos seguintes termos:

I - o fornecedor deverá ser habilitado, mediante obtenção de alvará municipal específico, laudos técnicos da Vigilância Sanitária, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, para poder realizar a venda de bebidas alcoólicas, preservando-se o que reza o art. 28 da Lei Federal nº 10.671, de 15 de maio de 2003;

II - é autorizada a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em bares, lanchonetes e congêneres destinados aos torcedores, bem como nos camarotes e espaços VIP dos estádios e arenas, sendo que a venda deve iniciar 02 (duas) horas antes de começar a partida;

III - VETADO;

IV - as bebidas expostas à venda, embora possam vir envolucradas em recipientes metálicos ou de vidro, somente poderão ser vendidas e entregues aos consumidores em copos plásticos, cujo recipiente não tenha capacidade superior a 500 ml (quinhentos mililitros);

V - é defeso a venda e a entrega de bebidas alcoólicas a pessoas menores de 18 (dezoito) anos, podendo o fornecedor e ou pessoa física responsável por tais condutas, responder civil e criminalmente, nos termos da legislação vigente.

Art. 3º - O fornecedor, em caso de descumprimento do artigo anterior, estará sujeito às seguintes punições:

 I - multa no valor de 3.000 a 30.000 UFIR - Unidade de Referência Fiscal;

II - suspensão de 30 (trinta) a 360 (trezentos e sessenta) dias da venda e consumo de bebidas alcoólicas em bares, lanchonetes e congêneres, bem como nas áreas de camarote e VIP dos estádios e arenas desportivas;

III - proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas em bares, lanchonetes e congêneres, bem como nas áreas de camarote e VIP dos estádios e arenas desportivas.
Parágrafo único - VETADO.

Art. 4º - VETADO.
Parágrafo único - VETADO.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 14 de fevereiro de 2014

JAQUES WAGNER
Governador









terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

# E o Egito...?

Conheça os 11 fatos que você provavelmente não sabia sobre o Antigo Egito.


Por:  SeuHistory

     A civilização desenvolvida no Antigo Egito foi, definitivamente, uma das mais avançadas do mundo pré-cristão. Sua cultura foi tão rica e abrangente que seu estudo representa um campo inteiro em todas as ciências. Sua arquitetura, arte e religião há séculos são objeto de fascinação e, até hoje, muito se desconhece sobre essa civilização que construiu um dos monumentos mais grandiosos e misteriosos da humanidade. Será que você está por dentro destes 11 assombrosos fatos sobre o Tesouro do Nilo listados abaixo?


1. Cleópatra não era egípcia


      Exceto pelo faraó Tutancâmon, Cleópatra VII é, sem dúvida, a figura histórica mais associada ao Antigo Egito. De fato, ela nasceu em Alexandria e pertencia a uma antiga linhagem de gregos macedônios, descendentes de Ptolomeu I, um dos conselheiros mais próximos de Alexandre, O Grande. A dinastia ptolomaica governou o Egito de 323 a 30 a.C. e seus líderes, a maioria composta por gregos, influenciou imensamente o aspecto artístico e cultural da civilização egípcia. Na verdade, Cleópatra foi famosa por ser um dos primeiros membros da dinastia ptolomaica a dominar o idioma egípcio.

2. Os antigos egípcios adoravam uma jogatina


      Depois de um longo dia de trabalho no Nilo, os egípcios costumavam relaxar disputando um dos diversos jogos de mesa como o “Mehen”, “Cachorros e Chacais” ou o mais popular deles, um jogo de azar conhecido como “Senet”. Esse passatempo remonta ao ano 3.500 a.C e era praticado sobre uma grande mesa pintada, com 30 armários. Cada jogador usava um conjunto de peças que avançavam sobre o tabuleiro. O jogo era tão popular que a maioria dos faraós era enterrada com ele.



3. As mulheres egípcias tinham seus direitos reconhecidos e bastante liberdade


      Apesar de, historicamente, a sociedade considerar a mulher inferior ao homem, as egípcias desfrutavam de independência jurídica e financeira. Podiam comprar e vender propriedades, participar de juris, deixar testamentos e até efetivar contratos legais. Embora, normalmente, não saíssem de suas casas para trabalhar, as que o faziam recebiam o mesmo salário que o homem pela mesma tarefa. Diferentemente das mulheres gregas, que eram propriedades dos maridos, as egípcias podiam se divorciar e casar novamente. Os casais do Antigo Egito costumavam fazer contratos pré-nupciais, onde os bens e riquezas que a mulher trazia à sociedade conjugal eram enumerados, o que garantia uma compensação por eles, em caso de divórcio. 

4. As pirâmides não foram construídas por escravos


      A vida de um trabalhador de construção das pirâmides não era nada fácil. Prova disso são os esqueletos que revelam artrite e outros males. Mas as evidências sugerem que essas enormes tumbas não foram construídas por escravos e, sim, por trabalhadores assalariados. A mão de obra empregada na construção era de artesãos qualificados e operários temporários. Os hieróglifos próximos aos monumentos e pirâmides demonstram a utilização de apelidos bem-humorados para as equipes, com “Os bebuns de Micerino” ou “Os amigos de Quéops”. 

5. Os egípcios tinham diversos animais de estimação 


      O povo egípcio considerava os animais encarnações dos deuses e foram uma das primeiras civilizações a adotá-los como animais domésticos. Os egípcios eram amantes de gatos (relacionados a deusa Bastet), falcões, cachorros, leões e macacos. Os animais de estimação ocupavam uma posição privilegiada nos lares da época e eram mumificados e enterrados com seus donos, quando eles morriam. Sabe-se também que os policiais do Antigo Egito utilizavam cães e macacos treinados em patrulhas. 

6. Tutancâmon pode ter sido assassinado por um hipopótamo

 

     Pouco se sabe sobre a vida do jovem faraó Tutancâmon. Mesmo assim, alguns historiadores asseguram saber exatamente como ele morreu. O estudo de sua múmia indica que ele foi embalsamado sem seu coração ou sua caixa torácica, uma alteração bastante drástica de acordo com as tradições funerárias da época e que pode indicar o fato de Tutancâmon ter sofrido uma lesão horripilante, que deformou seu corpo. Segundo diversos egiptólogos, uma das causas mais prováveis para tal ferida seria a mordida de um hipopótamo, cuja caça desportiva era uma tradição daquele tempo.


7. Muitos médicos egípcios tinham especialidades determinadas


      A profissão de médico na Antiguidade costumava ser genérica, ou seja, o profissional estudava e empregava todo o conhecimento disponível sobre a saúde do corpo humano. Existem provas, porém, de que os médicos egípcios se agrupavam e atuavam em determinadas partes do organismo. Pode-se dizer que foi uma forma bastante antiga de especialização médica. O historiador grego Heródoto observou, a partir de 450 a.C que, no Antigo Egito, havia um médico para curar cada tipo de doença: alguns cuidavam dos olhos, outros dos dentes, entre outros exemplos.


8. Os trabalhadores egípcios faziam greve


      Os trabalhadores do Antigo Egito não pensavam duas vezes em protestar por melhores condições de trabalho. Um dos exemplos mais famosos foi o da grande greve de trabalho ocorrida no século XII a.C, durante o reinado de Ramsés III. O que motivou o protesto foi a falta de pagamento, na época feito em grãos, aos trabalhadores envolvidos na construção da necrópole real de Deir el-Medina. O protesto foi pacífico e consistiu na ocupação dos templos mortuários até um líder ser ouvido. A greve foi bem-sucedida. Depois de receberem seus grãos, todos retornaram ao trabalho.
 


9. Os faraós do Antigo Egito sofriam de obesidade


      A arte egípcia retratava os faraós sentados e com corpos esculturais, mas a dieta faraônica revela outra história. Rica em cerveja, pão, vinho e mel, a alimentação egípcia era riquíssima em açúcar e diversos estudos demonstram que, na cintura da realeza, os quilos se acumulavam ainda mais. O exame de várias múmias revelou que muitos imperadores eram gordos e tinham uma saúde debilitada, agravada pelo diabetes. Um dos exemplos mais notáveis é o da rainha Hatshepsut, que em seu sarcófago é representada por um corpo esbelto e atlético, mas, na vida real, era gorda e careca.
 


10. Homens e mulheres egípcios usavam maquiagem

 

     A vaidade é tão antiga quanto a humanidade e os antigos egípcios não foram exceção. Homens e mulheres se maquiavam pesadamente e acreditavam que o costume invocava a proteção dos deuses, mais exatamente Horus e Ra. Os cosméticos eram feitos à base de diversos minerais e misturados a uma substância chamada Kohl. A mistura era aplicada aos olhos com utensílios feitos de madeira, osso e marfim. Também era bastante comum o uso de perfumes, feitos com uma base de óleo, mirra e canela. Além disso, acreditava-se que a maquiagem tinha propriedades de cura. A pesquisa mostra que os cosméticos com chumbo, muito usados ao longo do Nilo, ajudavam a evitar infecções oculares.
 


11. Os antigos egípcios forjaram um dos mais antigos tratados de paz da história


      Durante séculos, os antigos egípcios lutaram contra o império hitita pelo controle das terras que formam o atual território da Síria. Ramsés II governou sob ameaça constante de invasões em seu território por diversos povos. E foi então que, em 1259 a.C, egípcios e hititas negociaram um tratado de paz que deu fim ao conflito armado e promoveu um acordo de cooperação mútua, para evitar uma invasão por um terceiro povo.



Veja Documentário: As 10 Maiores Descobertas do Egito Antigo