quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

#Feliz Ano Novo!

Chineses entram no ano 4.713, o ano da Cabra. 


Por: Nito Costa.

     Segundo muitos “especialistas” o ano novo tupiniquim só começa mesmo após o carnaval – embora para a grande maioria da população o ano já começou e começou caro. Contudo, os milhares de chineses neo-brasileiros que residem no país do carnaval comemoram nesta quinta-feira (19) a chegada do ano 4.713. A comemoração da data pode variar entre os dias 21 de janeiro e 19 de fevereiro, de acordo com a segunda lua nova após o solstício de inverno. O ano chinês é determinado pelo calendário lunar e as comemorações duram 15 dias

     Os anos chineses são divididos em ciclos de 12 anos. Cada ano é representado por um dos 12 animais do zodíaco, sendo eles: Rato (ou Camundongo), Boi (ou Búfalo), Tigre, Coelho (ou Lebre ou Gato), Dragão (ou Crocodilo), Cobra, Cavalo, Cabra (ou Carneiro ou Ovelha), Macaco, Galo (ou Frango), Cachorro, Porco (ou Javali).

     Seguindo a lógica do calendário chinês o ano 4.713 será simbolizado pela Cabra (ou Carneiro ou Ovelha), um animal considerado submisso e criado para o abate. Diversos chineses acreditam que os bebês nascidos neste novo ano terão grande probabilidade de ser infelizes, desiludidos e seus casamentos acabarão em fracasso, sedo que, apenas um em casa dez adultos nascidos em anos de Cabra podem ser felizes.

     A comunidade chinesa no Brasil irá comemorar a data no final de semana após a data, nos dia 21 e 22 de fevereiro. Na China as comemorações duram 15 dias, onde há grande movimentação da população dentro do país, o primeiro dia é marcado por orações e boa vinda dos deuses.

Veja a Tradição:


1º dia – Os chineses acolhem os deuses do céu e da terra sem comer carne. Eles se alimentam para garantir uma vida longa e feliz.

2º dia – Neste dia eles rezam por seus antepassado e pelos deuses. Também é comemorado o aniversário de todos os cães, que recebem alimentação por isso.

3º e 4º dias – São os dias que os filhos homenageiam os pais, vivos ou mortos. Por isso há um esforço para ir ao encontro deles. No quarto dia os deuses voltam a terra.

5º dia – É o chamado Po Woo, dia que ninguém visita ninguém, porque traria azar para as famílias. É dia de adorar o Deus da Riqueza.

6º ao 10º dia - Começam as visitas a parentes, amigos e aos templos, onde se reza por saúde, prosperidade, sorte.

7º dia – É comemorado o aniversário de todos os homens e mulheres. A tradição manda comer macarrão e peixe para promover a longevidade. A bebida é feita por sete tipos de vegetais

8º e 9º dias – A oitava noite é especial: à meia-noite, reza-se para o Deus do Céu (Tian Gong), enquanto o nono dia é dedicado a realizar orações e oferendas ao Imperador de Jade.

10º ao 13º dia – São feitos grandes banquetes entre o 10° e o 12° dia, com familiares e amigos, sempre nos jantares. No 13º dia, a alimentação é a base de arroz e mostarda para limpar o corpo.

14º – As pessoas se preparam para o Festival das Lanternas da noite seguinte.

15º dia – É a primeira noite de lua cheia. As pessoas realizam o Festival da Lanterna. Cada povoado e cidades fazem o ritual com luzes coloridas, sendo comuns desfiles típicos, feiras, apresentações artísticas e muita música, que termina com a ascensão das lanternas ao céu, com as famílias reunidas.





sábado, 7 de fevereiro de 2015

#ON_TUKDAM.

Budistas afirmam que monge mumificado há 200 anos ‘não está morto’.


Por:UOL

     Um monge que foi encontrado mumificado na posição de lótus na Mongólia no fim de janeiro "não está morto" e sim em um "profundo estado meditativo", afirmam especialistas budistas ouvidos pelo jornal "The Siberian Times".

     Quando o corpo foi descoberto, peritos avaliaram que ele teria cerca de 200 anos e havia sido preservado em peles de animais.

     Mas o monge Barry Kerzin, que é médico do dalai lama, disse ao jornal mongol que o monge está num estado espiritual muito especial conhecido como "tukdam".

     "Tive o privilégio de cuidar de alguns meditadores que estavam no estado de tukdam", afirmou. "Se a pessoa consegue ficar nesse estado por mais de três semanas -- o que raramente acontece -- seu corpo começa a a encolher e no final o que sobra são os cabelos, as unhas e as roupas."

     "Nesse caso, um arco-íris aparece no céu por vários dias. Isso significa que alguém encontrou um 'corpo do arco-íris'. É o estágio mais alto antes do Buda", acrescentou o médico.

      Segundo Ganhugiyn Purevbata, fundador do Instituto Mongol de Arte Budista da Universidade Budista de Ulan Bator, "o lama está sentado na posição de lótus vajra, com a mão esquerda aberta e a mão direita simbolizando o ensinamento do sutra".

     "Este é um sinal de que o lama não está morto, mas em um estato meditativo muito profundo, de acordo com a tradição antiga dos lamas budistas", acrescentou.

     Outros especulam que a múmia seja um professor do lama Dashi-Dorzho Itigilov, nascido em 1852.

     Morto ou não, o corpo mumificado ainda está cercado por mais mistérios.

     A polícia anunciou que o monge foi roubado de uma caverna na região de Kobdsk por um homem que então o escondeu em sua casa com o objetivo de vendê-lo no mercado negro.

     A múmia está em poder do Centro Nacional de Pesquisa Forense em Ulan Bator, a capital mongol.