sexta-feira, 22 de abril de 2016

#BRASIL_a_perigo_de_um_GOLPE!

 

Primeira mulher eleita e, reeleita democraticamente, presidente do Brasil,  pode ser afastada do cargo através de um golpe político.



Por: Nito Costa


"O não afastamento da presidenta Dilma Rousseff é uma oportunidade histórica de o Brasil mostrar para o mundo que tem uma democracia confiável e, cada vez mais, madura".



     No ultimo dia 17 de Abril 367 deputados e deputadas federais deram inicio a velha pratica política brasileira do eterno retorno. GOLPE, de novo! Os golpistas da vez argumentam se basearem na constituição federal de 1988 e tentam a todo custo e formas, sobretudo com o poder de influencia da grande mídia, afastar a primeira mulher presidente do Brasil. Estes querem cometer esta injustiça com a presidenta Dilma, usando como desculpa, o fato de ela ter utilizado uma pratica fiscal antiga na política brasileira, as chamadas “pedaladas fiscais”.

     O termo “pedalada fiscal” se refere a operações orçamentárias realizadas pelos governos, que consistem em atrasar o repasse de verba a bancos públicos e privados com a intenção de aliviar a situação fiscal do governo em um determinado mês ou ano. Esta é uma pratica fiscal já antiga no pais, sendo cometida por todos os ex-presidentes, inclusive por Fernando Henrique Cardoso que, como bom golpista apoia o golpe. E, se não bastasse, vários governadores em exercício, entre eles o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB (mesmo partido político de FHC) também praticou esta manobra fiscal. Em suma, é um golpe sim, pois, se vale para uns tem que valer para todos! E, se tiver de mudar a regra do jogo, que mude, mas que esta mudança seja através de uma profunda reforma política. Não podemos acreditar nesta ilusão de que afastando a presidenta as crises econômicas e políticas serão resolvidas, pura e simplesmente porque ela saiu. Estão usando Dilma Rousseff como bode expiatório, para que assim, os mesmos de sempre voltem ao poder com seus projetos políticos. Querem fazer pensar que ela e seu partido político, o PT, são culpados pelos erros históricos da política brasileira. Isso representa um golpe contra a soberania popular, Dilma foi reeleita com mais de 54 milhões de votos diretos. Qualquer ação política que não valoriza estes votos é golpe, e deixaria um cisma na democracia brasileira.

     É importante lembrar que o Brasil faz farte de um mercado globalizado, ou seja, o país não é uma ilha, por isso sempre corre o risco de ser afetado por crises econômicas, - crises estas, que a historia mostra fazer parte do próprio capitalismo. A mais recente crise no modo de produção capitalista vem se arrastando desde 2008, uma hora iríamos sentir seus reflexos. Contudo, o país hoje é forte o suficiente para aguentar esta tormenta econômica, prova disso é que não precisamos mais de pedir socorro ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Como todas as crises econômicas, esta também é passageira, e representa uma grande oportunidade de aprendermos a lidar com elas e enfrenta-las.

     Outra crise que esta atrapalhando o segundo mandato da presidenta Dilma – e, me parece que esta crise é pior do que a econômica- é a crise política. O congresso nacional não esta deixando a presidenta trabalhar. Através das chamadas pautas bombas: projetos que, se aprovados, elevam os gastos do Executivo e colocam em risco o ajuste fiscal idealizado no governo como uma forma de melhorar as contas públicas. A câmara federal, presidida por Eduardo Cunha (PMDB), não coloca em votação pautas importantes para o desenvolvimento do pais, clara intenção de prejudicar a presidenta.

     Ainda dentro da crise política, a grande mídia tupiniquim (TVs, rádio, revistas, jornais e internet), está carregando na tinta, verdadeiros terroristas, e criando um clima apocalíptico no Brasil – a televisão se tornou de vez a imagem da besta, só quer ver o caos- o foco é o de quanto pior melhor, e assim, aumentar a crise política e justificar o injustificável: o afastamento da presidenta. Nunca foi tão fácil identificar as forças ocultas por trás desta tentativa de golpe.

    


     Dilma Vana Rousseff é uma das figuras políticas da historia recente mundial mais honestas! E isto é um fato, vide todas as investigações feitas pelo Brasil em relação a ela - a própria presidenta chegou a dizer que foi virada as avessas. O Tio Sam (EUA) foi denunciado por um esquema de espionagem onde Dilma Rousseff, mesmo antes de ser presidente, era o alvo, e não encontraram nada contra ela.

     Tentar afastar da política uma mulher deste valor é, sem duvida nenhuma, uma ideia sem pé nem cabeça! Dilma Rousseff é um patrimônio do Brasil. Um pais que não valoriza políticos com a honestidade e a coragem da presidenta Dilma esta fadado ao retrocesso político, vivendo assim, em um eterno retorno.

     A sociedade brasileira, em todas as suas formações, tem que se mostrar contra esse ódio que os golpistas criaram no pais. Não podemos nos render a esse espírito fascista que, de novo, mostrar a sua cara em favor de um golpe. A intenção da luta contra o golpe não pode ser encarada como uma luta em favor de um partido, mas sim, em favor de uma brasileira honesta e corajosa, uma mulher que, cada vez mais, mostra seu valor através de sua própria historia política.

 notas de rodapé:
*Um dos aspectos do Eterno Retorno diz respeito aos ciclos repetitivos da vida. O Eterno Retorno é um conceito desenvolvido pelo filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900)
*O processo de globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica, política, social e cultural em âmbito planetário. (mundo educação uou)

Assista na integra a entrevista coletiva de Dilma Rousseff sobre resultado de votação de processo de afastamento.


quarta-feira, 6 de abril de 2016

#Pouca Pressão_Para Muito Feijão!


Especialista confirma: “não adianta bater em panelas”




Por: Nito Costa.

        Dia desses, na tarefa de cozinhar um 1 kg de feijão carioquinha, me deparei com uma situação demasiadamente perturbadora. Fiz tudo como ensinou a minha mãe... E, após 30 minutos de pressão, desligo o fogo e espero a pressão passar – notei que a pressão da panela acabou muito rápido-, retiro a tampa da panela e percebo que o danado do carioquinha ainda esta cru.

     Então, resolvo esvaziar a panela e começo a bater nela com a intenção de nivelar o local onde a tampa se encaixa, para que a pressão não fuja pelas bordas, e resolver de vez o problema. Bate panela de la..., bate panela de cá... Na sequencia, coloco o feijão de novo na penela, e deixo na pressão por mais 15 minutos... E nada, o feijão não cozinha. Visto que, após 45 minutos de pressão o feijão continuava cru, resolvo encerrar a tarefa e não queimar gás à toa.

     Destarte, me dirijo a  uma feira livre e levo a panela de pressão a um especialista em panelas. Explico o caso e ele me faz o seguinte alerta: “não adianta bater em panelas”. Dito isto, o feirante logo identifica o problema. Problema este que estava na válvula de pressão da tampa da panela. A válvula de segurança da panela de pressão é um sistema que controla a saída de vapor e, assim, libera a pressão interna durante o funcionamento da panela. Exato motivo do não cozimento do feijão: pouca pressão para cozinhar o feijão. 

        Espero alguns minutos e pronto, problema resolvido. E, o bom, é que nem precisei trocar de panela, pois é como diz a musica: é panela velha que faz comida boa. Agora não preciso mais bater panelas.


       Opa! -Só para não deixar de fazer um gancho histórico,- por falar em “bater panelas”, recentemente, aqui na terra da Presidenta, ressurgiu uma forma de protesto que teve início na década de 1970 no Chile: o ato de bater em panelas para protestar contra o governo. Esta pratica é conhecida na América do Sul como cacerolazo. No Brasil o ato é chamado de “panelaço”.



Ver Histórico dos panelaços:


Chile
O primeiro panelaço registrado na história ocorreu no Chile, entre 1971 e 1973, durante a ditadura militar. Depois do Chile, os panelaços também surgiram em países da Europa, como Espanha e Itália.

Uruguai
O movimento também aconteceu durante a ditadura militar do Uruguai, entre 1982 e 1984. Em 2002, o país reviveu os panelaços contra o presidente Jorge Batlle, por causa da crise econômica.

Venezuela
Na década de 1990, foi a vez do presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez ser alvo da bateção de penelas. Hugo Chávez, na época tenente-coronel, aproveitou o panelaço para tentar dar um golpe em 1992.

Argentina
Um dos mais marcantes panelaços da história aconteceu em 12 de setembro de 1996 na Argentina. O motivo que levou o povo às ruas foi a política econômica e social do presidente Carlos Menem. O movimento teve impacto nacional e mobilizou pessoas de todas as regiões, principalmente da capital argentina.
Desde então, o país adotou o panelaço como uma forma de mobilização contra o governo. Em 2001, 2002 , 2008 e 2012 foram registrados novos atos desse tipo. O último foi mobilizado contra a, então presidente, Cristina Kirchner. Cerca de um milhão de pessoas participaram de ato contra a gestão de Kirchner.

Espanha
Essa forma de protesto chegou à Espanha em 2004. Foram movimentos espontâneos, que surgiram em dias de campanhas eleitorais. O país havia acabado de viver ataques terroristas em Madri, contra o governo de José María Aznar. Depois, novos eventos similares ocorreram em 2005 e 2011.

Islândia
No país nórdico insular, a mobilização foi chamada de “Revolução dos Panelaços” e ocorreu em 2009 durante a crise financeira. Em 20 de janeiro daquele ano, milhares de pessoas protestaram em frente ao Parlamento, em Reykjavik, pedindo a renúncia de autoridades islandesas e novas eleições.

Canadá
Uma lei aprovada pelo governo de Quebec, que reprimia manifestações, não impediu que a população fosse às ruas protestar com um panelaço.

Colômbia
Em 2012, o ato contou com a participação de estudantes, sindicatos, fundações e organizações colombianas, que resolveram protestar contra a reforma tributária do país, realizada no governo de Juan Manuel Santos. Mais de 20 cidades participaram do movimento.

Brasil
Em 24 de abril de 1984, por meio de um panelaço, brasileiros das principais cidades do país protestaram pelo Diretas Já, evento que marcou a história da política nacional.
Em meados de 1980, o panelaço reivindicava o fornecimento de água na cidade de Ilhéus, na Bahia.
 Fonte:  http://cmais.com.br/jornalismo/politica/panelacos-que-marcaram-a-historia-da-politica-pelo-mundo

Bom, com tantos panelaços, acredito que o serviço de consertos de panelas vai ser bem útil (rs). Segue vídeo com curso de reparos para panelas. 




CURSO LIVRE DE REPAROS E CONSERTOS DE PANELAS DE PRESSÃO E PANELAS CONVENCIONAIS: