domingo, 31 de março de 2013

#A Cara da Educação!

Professora é agredida com lixeira em São Paulo.

Por: Nito Costa   

     A qualidade da educação brasileira, ou a falta dela, é dos problemas mais discutidos em rodas e seminários Brasil a fora. A pena é que, infelizmente, a solução deste problema seja apenas discurso político e intelectual dos governos e entidades. O caso mais recente de agressão a professores ocorreu na ultima segunda-feira (25), quando estudantes apagaram a luz da sala de aula e jogaram uma lixeira que acertou o olho da professora de filosofia Maria de Fátima.

A agressão aconteceu na Escola Estadual (SP) Vilton Bicudo. Segundo o dirigente regional de ensino Celso Nicoleti: “É inadmissível que ocorra um fato como esse dentro de uma unidade escolar. Todos os procedimentos relacionados à apuração dos fatos ocorrerão”.

A Delegacia de Ensino abriu um procedimento disciplinar. Além disso, segundo Nicoleti, o colégio está convocando o conselho de escola, formado por professores, alunos, pais e funcionários para que tome providências. “Pode ocorrer uma suspensão ao aluno ou até mesmo uma transferência compulsória”.

Estou cursando Licenciatura em Historia e recentemente tive a minha primeira experiência como professor, comecei a lecionar no dia 15 de março, o dia em que se “comemora” o Dia da Escola no Brasil. O que pude observar, na situação de professor, é que infelizmente não teremos o problema da educação, em especial no estado de São Paulo, resolvido sem que se tome atitudes em relação aos alunos que desrespeitam o seu direito constitucional a educação.

Terminada a aula logo foi dado o sinal do intervalo, e os alunos, em fração de segundos, “abandonaram” a sala de aula e em minha reflexão pensei: “um aluno indisciplinado não pode ser um problema da escola e muito menos do professor”. Esta situação é um problema cultural no país, pois a família coloca o seu herdeiro na escola esperando que ele seja educado pelo Estado, quando isso se da no seu ninho familiar.

Creio que por parte do Estado este aluno teria que ser retirado do sistema de ensino escolar, no tempo de um bimestre, e direcionado a sua própria “família”, pois esta sim é responsável por sua indisciplina. Neste tempo o aluno estudaria paralelamente com a escola, tendo determinados estudos a fazer e só se apresentaria no dia da prova bimestral, quando voltaria para o ambiente escolar. Destarte, se o aluno insistir no erro cabe a escola repetir o processo de Educação Paralela. Com isso, os alunos que, de fato, querem valorizar o seu direito a educação estariam em condições para tanto.

Lógico que não é simples assim, mas trabalhada esta ideia, creio que poderemos evitar problemas que não cabe em um ambiente escolar, como o caso de agressão citado a cima. E em um longo prazo teremos os reflexos de uma melhora no sistema publico educacional brasileiro. 

#FICA A IDEIA!



Link da reportagem: Professora é agredida por alunos


Segue um ótimo documentário brasileiro sobre o sistema educacional no país.

Doc. Pro Dia Nascer Feliz, do diretor João Jardim, retrata a realidade das escolas públicas no Brasil, do ensino básico ao médio, com relatos de alunos e professores que vivem na periferia e enfrentam preconceito, violência, falta de estrutura e apoio do governo para poder estudar, fazendo um parâmetro entre o ensino público e privado.




sexta-feira, 29 de março de 2013

#Salve_São_Salvador!

Primeira capital do país, Salvador completa hoje 464 anos de historia.

A história do Brasil teve início na Bahia. Salvador foi a primeira capital do país até o ano de 1763. Chamada na época de sua fundação por “São Salvador da Bahia de Todos os Santos”, a cidade passou a ser descoberta pelos colonizadores no ano de 1510, quando um navio francês naufragou em terras baianas, trazendo a bordo um dos mais importantes personagens históricos da colonização baiana, Diogo Álvares, conhecido como Caramuru. Juntamente com a índia Paraguaçu, Caramuru desempenhou importante papel dentro da história da colonização da Bahia. Por volta de 1536, o rei de Portugal, D João III dividiu as terras brasileiras em Capitanias Hereditárias. Os donos das Capitanias eram chamados de donatários e Francisco Pereira Coutinho ganhou parte da território de Salvador, fundado na época como “Arraial do Pereira”. Coutinho teve o comando do Arraial, mais tarde batizada de “Vila Velha” até 1549 na ocasião da chegada de Tomé de Souza, o primeiro governador geral do Brasil. Juntamente com Tomé de Souza desembarcaram em Salvador seis embarcações com uma comitiva de aproximadamente 10 mil pessoas para fundar sob ordens do rei de Portugal, a cidade de “São Salvador”. Após o governo de Tomé de Souza, governaram o país Duarte da Costa e Mem de Sá, que teve o comando do país até 1572.

Neste período a Bahia era a região que mais exportava açúcar, considerado na época o produto mais exportado do país. A fama e a riqueza da província baiana, despertaram a cobiça de outros países no início do século 17. Nestes tempos Portugal estava unido com a Espanha, colocando várias restrições ao Brasil como, o impedimento do país em firmar relações comerciais com a Holanda. Este fato, ligado a riqueza desencadeada pela exportação do açúcar, fez com que a Holanda resolvesse invadir a Bahia. Uma esquadra comandada pelo holandês Jacob Willekens, chegou às terras baianas em 1624 com 26 navios. Neste período foi construída em Morro de São Paulo a Fortaleza de Tapirandu, uma importante estratégia para defender a Baía de Todos os Santos. Os invasores holandeses ocuparam Salvador e permaneceram por cerca de um ano até serem expulsos pela força luso-espanhola.
Salvador foi capital e sede da administração colonial do país até o ano de 1763, quando a sede do império foi transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Apesar da mudança da sede da Coroa, Salvador continuou a se destacar dentro do cenário de colonização do país e anos depois na fase de independência do Brasil, em 1822, a capital baiana protagonizou uma luta que se arrastou por mais de um ano, mesmo após o Brasil ficar independente de Portugal. Somente no dia 2 de julho de 1823, a Bahia pôde comemorar a independência brasileira.
Em 16 de novembro de 1889 foi proclamada a República na Bahia, pelo coronel Frederico Cristiano Buys. O primeiro governador eleito baiano foi Joaquim Manuel Rodrigues Lima (1892-1896). Após veio a administração de Luís Viana (1896-1900), quando ocorreu um dos mais marcantes episódios baianos, a guerra de Canudos. De 1908 a 1911, a Bahia foi governada por João Ferreira de Araújo Pinho, que teve que renunciar ao mandato antes do término devido a uma crise política desencadeada neste período. Na ocasião Joaquim Seabra, ministro da Viação no governo de Hermes da Fonseca, governou o estado baiano até1916. O governo de Seabra foi marcado pela urbanização da cidade de Salvador. No ano de 1920, Seabra tentou eleger-se novamente, mas sofreu uma forte oposição. Em 1920, o governo brasileiro decretou a intervenção no estado e os anos seguintes foram marcantes em territórios baianos e brasileiro, devido acontecimentos mundiais como a Segunda Guerra Mundial.

Fonte:Salvador Bahia Brasil




segunda-feira, 25 de março de 2013

#Historia das Ruas

 Rua 25 de Março, 148 anos de Historias
A origem dessa rua remonta ao século XVIII, quando então ela era chamada de Beco das Sete Voltas. Naquela época ela acompanhava, mais ou menos, as margens sinuosas do Rio Tamanduateí, daí as sete voltas ou sete curvas do rio. Posteriormente, e já no século XIX, o beco recebeu a denominação popular e de Rua de Baixo, justamente pela sua localização, na parte baixa da cidade em relação à colina do Pátio do Colégio.

No dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, a Rua de Baixo passou a chamar-se Rua 25 de Março e isso desde a atual rua Carlos de Souza Nazaré, um de seus limites até a projetada Praça do Mercado, a atual Praça Fernando Costa e desse ponto em diante até a Ladeira do Carmo, atual Avenida Rangel Pestana. Pouco tempo depois, e em todo o seu traçado, foi mantido o nome de Rua 25 de Março. A data, 25 de Março, lembra a data de juramento da primeira constituição do Brasil independente, promulgada por Dom Pedro I no ano de 1824.

Na imagem de Aurélio Becherini, a Rua 25 de Março e a Várzea do Tamanduateí no ano de 1914 - Acervo Arquivo do Estado.

Conforme complementação do amigo Joao José Basso, esse trecho da Rua 25 de março é que vai da Avenida Rangel Pestana até a Ladeira General Carneiro. No fundo à esquerda encontrava-se o antigo Mercado dos Caipiras, fazendo esquina com a tal ladeira, que na época era conhecida como Rua João Alfredo. As construções vistas à direita, eram as cocheiras para os animais que serviam à Cia. Carris de Ferro de São Paulo, depois Cia. Viação Paulista, nessa época já desativadas, pela implantação do bonde elétrico.

Fontes: Sampa Histórica

sexta-feira, 22 de março de 2013

#Água nossa de cada dia!

  22 de Março: Dia Mundial da Água
Os dias nacional e mundial da água foram criados visando sua conservação.

  Desde os primórdios da humanidade sabemos que o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da pesca e da agricultura.

A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem era dependente da água.

Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada.

Por esses motivos, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a tal bem natural.

Em 10 de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.”

A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.

A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental e a consciência ecológica em relação à água.

Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:

- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;

- Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;

- Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;

- Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;

- Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;

- Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;

- Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.

Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo, assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.

Fonte: Brasil Escola

Documentário: "A água do Planeta Terra pede socorro" 



Vídeo Salvação filme água "Vídeo/documentário - A água do Planeta Terra pede socorro" por boneart no Videolog.tv.

sexta-feira, 1 de março de 2013

O Rio de Janeiro continua sendo!

Cidade do Rio de Janeiro completa 448 anos
A região que ocupa atualmente a cidade do Rio de Janeiro foi descoberta no dia 1º de janeiro de 1502 por uma expedição portuguesa comandada por Gaspar de Lemos, que acreditou ter chegado à desembocadura de um grande rio, assim, batizou a baía com o nome de Rio de Janeiro. Contudo, foram os franceses que primeiro se estabeleceram na região e competiam com os portugueses no comércio madeireiro. Os portugueses estabeleceram serrarias naquela localidade e, em resposta à ameaça da presença portuguesa, os franceses trouxeram colonos para habitar e explorar o lugar, em 1555. Depois de anos de luta os franceses foram expulsos.

Como resposta às intenções francesas, no dia 1º de março de 1565, Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A cidade possuía ruas irregulares e estilo português medieval. A expulsão definitiva dos franceses ocorreu em 1567.

Devido à posição estratégica da cidade na Baía de Guanabara, desenvolveu-se ali uma zona portuária e comercial (madeira, pesca e cana-de-açúcar), desta forma, a população também aumentou. Em 1660, a população daquela cidade contava com 6000 índios, 750 portugueses e 100 negros.

No fim do século XVII e início do século XVIII, a descoberta de metais, especialmente ouro, em Minas Gerais, fez com que o Rio de Janeiro se transformasse numa ponte entre as minas e a Europa.

No final do século XVIII, a cidade foi abalada por uma crise econômica, as minas já não produziam tanto e havia outros países sul-americanos que competiam com o Brasil na produção de cana-de-açúcar. Contudo, o cultivo do café, a chegada da família real, em 1808, e o conseqüente translado do governo português para a colônia deram um novo alento à economia da cidade. Nesta época, a realeza construiu igrejas e palácios. Na segunda metade do século XIX, a instalação de vias férreas trouxe um novo impulso à produção agrícola e de café, começavam a aparecer as primeiras indústrias no centro da cidade, a iluminação a gás e circulavam transportes com tração animal.

A cidade havia crescido bastante, no final do século XIX, contava com 800.000 habitantes e os problemas sanitários, de emprego, habitacionais e as constantes epidemias de varíola, tuberculose e febre amarela castigavam a então capital do Brasil. Em 1903, Francisco Pereira passos tornou-se prefeito da cidade. Durante sua administração foram criadas avenidas e parques e também um novo porto, casas sem condições adequadas de higiene foram demolidas levando a população pobre a viver nos subúrbios.

A cidade do Rio de Janeiro conheceu seu maior esplendor entre 1920 e 1950, quando pessoas do mundo inteiro vinham atraídas pela sua imagem romântica, seus cassinos e suas belezas naturais. Em 1960, deixou de ser capital do país.

Fonte:  infoescola

Breve História das Capitas Brasileiras - Rio de Janeiro