Rua 25 de Março, 148 anos de Historias
A origem dessa rua remonta ao século XVIII, quando então ela era chamada de Beco das Sete Voltas. Naquela época ela acompanhava, mais ou menos, as margens sinuosas do Rio Tamanduateí, daí as sete voltas ou sete curvas do rio. Posteriormente, e já no século XIX, o beco recebeu a denominação popular e de Rua de Baixo, justamente pela sua localização, na parte baixa da cidade em relação à colina do Pátio do Colégio.
No dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, a Rua de Baixo passou a chamar-se Rua 25 de Março e isso desde a atual rua Carlos de Souza Nazaré, um de seus limites até a projetada Praça do Mercado, a atual Praça Fernando Costa e desse ponto em diante até a Ladeira do Carmo, atual Avenida Rangel Pestana. Pouco tempo depois, e em todo o seu traçado, foi mantido o nome de Rua 25 de Março. A data, 25 de Março, lembra a data de juramento da primeira constituição do Brasil independente, promulgada por Dom Pedro I no ano de 1824.
Na imagem de Aurélio Becherini, a Rua 25 de Março e a Várzea do Tamanduateí no ano de 1914 - Acervo Arquivo do Estado.
Conforme complementação do amigo Joao José Basso, esse trecho da Rua 25 de março é que vai da Avenida Rangel Pestana até a Ladeira General Carneiro. No fundo à esquerda encontrava-se o antigo Mercado dos Caipiras, fazendo esquina com a tal ladeira, que na época era conhecida como Rua João Alfredo. As construções vistas à direita, eram as cocheiras para os animais que serviam à Cia. Carris de Ferro de São Paulo, depois Cia. Viação Paulista, nessa época já desativadas, pela implantação do bonde elétrico.
Fontes: Sampa Histórica
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