quarta-feira, 6 de abril de 2016

#Pouca Pressão_Para Muito Feijão!


Especialista confirma: “não adianta bater em panelas”




Por: Nito Costa.

        Dia desses, na tarefa de cozinhar um 1 kg de feijão carioquinha, me deparei com uma situação demasiadamente perturbadora. Fiz tudo como ensinou a minha mãe... E, após 30 minutos de pressão, desligo o fogo e espero a pressão passar – notei que a pressão da panela acabou muito rápido-, retiro a tampa da panela e percebo que o danado do carioquinha ainda esta cru.

     Então, resolvo esvaziar a panela e começo a bater nela com a intenção de nivelar o local onde a tampa se encaixa, para que a pressão não fuja pelas bordas, e resolver de vez o problema. Bate panela de la..., bate panela de cá... Na sequencia, coloco o feijão de novo na penela, e deixo na pressão por mais 15 minutos... E nada, o feijão não cozinha. Visto que, após 45 minutos de pressão o feijão continuava cru, resolvo encerrar a tarefa e não queimar gás à toa.

     Destarte, me dirijo a  uma feira livre e levo a panela de pressão a um especialista em panelas. Explico o caso e ele me faz o seguinte alerta: “não adianta bater em panelas”. Dito isto, o feirante logo identifica o problema. Problema este que estava na válvula de pressão da tampa da panela. A válvula de segurança da panela de pressão é um sistema que controla a saída de vapor e, assim, libera a pressão interna durante o funcionamento da panela. Exato motivo do não cozimento do feijão: pouca pressão para cozinhar o feijão. 

        Espero alguns minutos e pronto, problema resolvido. E, o bom, é que nem precisei trocar de panela, pois é como diz a musica: é panela velha que faz comida boa. Agora não preciso mais bater panelas.


       Opa! -Só para não deixar de fazer um gancho histórico,- por falar em “bater panelas”, recentemente, aqui na terra da Presidenta, ressurgiu uma forma de protesto que teve início na década de 1970 no Chile: o ato de bater em panelas para protestar contra o governo. Esta pratica é conhecida na América do Sul como cacerolazo. No Brasil o ato é chamado de “panelaço”.



Ver Histórico dos panelaços:


Chile
O primeiro panelaço registrado na história ocorreu no Chile, entre 1971 e 1973, durante a ditadura militar. Depois do Chile, os panelaços também surgiram em países da Europa, como Espanha e Itália.

Uruguai
O movimento também aconteceu durante a ditadura militar do Uruguai, entre 1982 e 1984. Em 2002, o país reviveu os panelaços contra o presidente Jorge Batlle, por causa da crise econômica.

Venezuela
Na década de 1990, foi a vez do presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez ser alvo da bateção de penelas. Hugo Chávez, na época tenente-coronel, aproveitou o panelaço para tentar dar um golpe em 1992.

Argentina
Um dos mais marcantes panelaços da história aconteceu em 12 de setembro de 1996 na Argentina. O motivo que levou o povo às ruas foi a política econômica e social do presidente Carlos Menem. O movimento teve impacto nacional e mobilizou pessoas de todas as regiões, principalmente da capital argentina.
Desde então, o país adotou o panelaço como uma forma de mobilização contra o governo. Em 2001, 2002 , 2008 e 2012 foram registrados novos atos desse tipo. O último foi mobilizado contra a, então presidente, Cristina Kirchner. Cerca de um milhão de pessoas participaram de ato contra a gestão de Kirchner.

Espanha
Essa forma de protesto chegou à Espanha em 2004. Foram movimentos espontâneos, que surgiram em dias de campanhas eleitorais. O país havia acabado de viver ataques terroristas em Madri, contra o governo de José María Aznar. Depois, novos eventos similares ocorreram em 2005 e 2011.

Islândia
No país nórdico insular, a mobilização foi chamada de “Revolução dos Panelaços” e ocorreu em 2009 durante a crise financeira. Em 20 de janeiro daquele ano, milhares de pessoas protestaram em frente ao Parlamento, em Reykjavik, pedindo a renúncia de autoridades islandesas e novas eleições.

Canadá
Uma lei aprovada pelo governo de Quebec, que reprimia manifestações, não impediu que a população fosse às ruas protestar com um panelaço.

Colômbia
Em 2012, o ato contou com a participação de estudantes, sindicatos, fundações e organizações colombianas, que resolveram protestar contra a reforma tributária do país, realizada no governo de Juan Manuel Santos. Mais de 20 cidades participaram do movimento.

Brasil
Em 24 de abril de 1984, por meio de um panelaço, brasileiros das principais cidades do país protestaram pelo Diretas Já, evento que marcou a história da política nacional.
Em meados de 1980, o panelaço reivindicava o fornecimento de água na cidade de Ilhéus, na Bahia.
 Fonte:  http://cmais.com.br/jornalismo/politica/panelacos-que-marcaram-a-historia-da-politica-pelo-mundo

Bom, com tantos panelaços, acredito que o serviço de consertos de panelas vai ser bem útil (rs). Segue vídeo com curso de reparos para panelas. 




CURSO LIVRE DE REPAROS E CONSERTOS DE PANELAS DE PRESSÃO E PANELAS CONVENCIONAIS:



Um comentário:

  1. hehehehe, pelo menos o panelaço serviu pra alguém, para o especialista em panelas!

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